segunda-feira, 6 de junho de 2016
Queimadura é toda lesão
causada por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos que agem no
tecido de revestimento do corpo, destruindo parcial ou totalmente a pele,
podendo atingir tecidos mais profundos, como o subcutâneo, o músculo, o tendão
e o osso. Normalmente as queimaduras ocorrem em crianças, que por sua
curiosidade, acabam se envolvendo em acidentes domésticos. As queimaduras podem
trazer consequências físicas, emocionais e sociais, que podem ser temporárias
ou permanentes, dependendo da gravidade. A melhor maneira de evitar as
queimaduras é através da informação e do CUIDADO.
Como evitas as
Queimaduras
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Evite o uso do álcool para fazer ou reativar o
fogo, utilize os acendedores que são mais seguros.
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Cozinha não é lugar de criança, é lá onde acontece
a maioria das queimaduras no ambiente doméstico.
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Tome muito cuidado com as velas, elas devem ser
usadas apenas em casos necessários e devem ser mantidas longe de objetos
inflamáveis (cortinas, tapetes e móveis de madeira).
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Muito cuidado com as panelas no fogão, mantenha
os cabos sempre virados para dentro. Evite abrir a panela de pressão antes de
escapar todo o vapor e limpe sempre à válvula.
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Ao preparar o banho na banheira coloque primeiro
a água fria, e sempre teste a temperatura antes de colocar a criança.
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Tome muito cuidado com o micro-ondas, leia o
manual antes de utilizá-lo, pois alguns objetos e alimentos não podem ser
aquecidos nele. Cuidado na hora de retirar os alimentos, isso também pode
causar um acidente.
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Cuidado com as tomadas sem proteção, fios
desencapados, instalações elétricas mal feitas e gatos na rede elétrica. Isso
pode ser o foco de um incêndio.
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Sempre que sair de casa desligue os
eletrodomésticos e eletrônicos da tomada.
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Evite soltar pipas e balões próximo de redes
elétricas.
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Apanhar sol e ficar com a pele bronzeada faz
bem, porém temos que ter muito cuidado com o horário entre 10 e 16 horas.
O que fazer?
Tome a atitude correta e procure socorro médico.
O que não fazer?
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Não toque a área afetada.
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Nunca fure as bolhas.
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Não tente retirar as roupas grudadas na pele.
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Não use manteiga, pomada, creme dental ou
qualquer outro produto doméstico.
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Não cubra a queimadura com algodão.
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Se as roupas também estiverem em chamas, não
deixe a pessoa correr, de preferência role-a no chão.
Fonte: http://www.saude.sc.gov.br/hijg/queimados/queimados.htm
sábado, 4 de junho de 2016
4 de Junho Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão
Dia quatro de junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não.
É um dia, isto sim, para refletirmos sobre algo terrível: a violência contra as crianças.
Quatro de junho, por conseguinte, foi escolhido para ser o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão.
Em todo o mundo ela acontece e, aqui, no Brasil, também. Infelizmente.
Mas é preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos perguntarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Somente da agressão física? Naturalmente que esta é a mais dolorosa do ponto de vista biológico, mas será ela a mais absurda?
Existem diversos níveis de agressão: a corporal, a psicológica, a social, a econômica... outros deve haver, com certeza, mas por ora fiquemos com esses.
VIOLÊNCIA CORPORAL
Segundo o Ministério da Saúde, a violência é a segunda principal causa de mortalidade global em nosso país e só fica atrás das mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, ascrianças e as mulheres.
Para esta situação contribuem diversos fatores, entre eles, a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, 64% das denúncias de agressão à criança tem origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente).
Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.
Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.
VIOLÊNCIA ECONÔMICO-SOCIAL
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Trabalho Infantil (PNAD/2001), realizada pelo IBGE, o trabalho infantil é exercido por cerca de 2,2 milhões de crianças brasileiras, entre 5 e 14 anos de idade.
A maioria dessas crianças vem de famílias de baixa renda e trabalha no setor agrícola.
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.
A maioria delas (61%) vive na Ásia - um continente de grande densidade populacional - e em seguida vem a África, com 32%.
Porém, em termos relativos, é na África que a situação preocupa, pois em cada cinco crianças, duas trabalham.
Na Ásia, a proporção cai para a metade: de cada cinco crianças de 5 a 14 anos, uma trabalha.
Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.
Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos lúdicos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.
Consequência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988 e seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística